Platão
"A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a
perfeição e a beleza que podem ter".
Platão aponta uma
perspectiva que ainda alimenta a mística da educação como promoção e
qualificação do ser. Ou seja, uma coletividade justa e voltada para o bem nasce
de um processo em que os indivíduos são educados para a construção da justiça,
embora ela nem sempre seja fácil de ser conceituada, fundamentada ou mesmo
justificada pela argumentação.
Acreditava serem os homens diferentes por natureza, devendo
ser colocados em classes que correspondam às diferenças básicas, desenvolveu um
plano educacional que atenderia a essa necessidade. Segundo esse plano, os
homens seriam selecionados e preparados para trabalhar em uma das três classes
por ele enunciadas.
Platão acreditava que, se o Estado
adotasse tal sistema educacional, teria uma sociedade ideal, na qual todos se
dedicariam ao trabalho para o qual fossem aptos e estivessem preparados, e a
sociedade, assim, seria feliz.
Aristóteles
"A educação tem raízes amargas, mas os frutos
são doces". Aristóteles (D.L.
5, 18).
Segundo Aristóteles, a Educação é superior às leis e o
círculo da ciência do humano se "fecha" na educação. A educação deve
ser pública e deve ser direcionada para a virtude. A virtude depende em boa
parte da educação, da experiência e do tempo. Para Aristóteles, é praticando as
virtudes que nos tornamos virtuoso. Tornamo-nos virtuosos não por sabermos o
que é a justiça, mas por praticarmos. Para Aristóteles, a virtude se define
pelo meio termo entre o excesso e a falta, ou seja, é o meio termo entre dois
defeitos.
Segundo Aristóteles o objetivo da
educação é fazer as pessoas virtuosas. Devia, portanto, haver três períodos de
treinamento, adaptados aos três períodos do desenvolvimento do homem.
As teorias de Platão e Aristóteles,
ressaltando o emprego da educação pelo Estado como meio de preparar bons
cidadãos, não exerceram, em sua época, grande influência na vida de Atenas. Ao
contrário, dominava a dos sofistas, na qual a educação se destinava a atender
aos interesses individuais. O individualismo daquele tempo não seria logo
eliminado por uns poucos filósofos.
Portanto para Aristóteles o fim da arte e da educação é
substituir a natureza e completar aquilo que ela apenas começou e já para
Platão a educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza
que podem ter.
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ResponderExcluirOs referidos filósofos contribuíram de forma marcante na educação atual, pois o estudo da história da educação é indispensável ao conhecimento da educação contemporânea. O percurso histórico possibilita encontrar o caminho de uma educação realmente voltada para o desenvolvimento pleno do homem e sua realização como cidadão. A educação atual é ao mesmo tempo, reflexo do passado e preparação para o futuro, desta forma, o conhecimento do passado é chave para entender o futuro.
ResponderExcluirComo disse Aristóteles:
“Onde quer que se descuide da educação, o Estado sofre um golpe nocivo”